A bancada de oposição na Assembleia Legislativa quer barrar o proposta de criação da Defensoria Pública do Estado.
Contrariando posição manifestada pelo próprio governador eleito, Beto Richa (PSDB), a bancada de oposição na Assembleia Legislativa quer barrar o proposta de criação da Defensoria Pública do Estado, encaminhada essa semana pelo governador Orlando Pessuti (PMDB). A alegação é de que a atual administração teve oito anos para implantar o órgão mas não o fez, e agora quer aprovar o projeto no final do mandato, apenas para capitalizar politicamente.
“As luzes estão se apagando, mas o governo Pessuti quer continuar a festa. É preciso dar um basta na onda de projetos que chegam à Assembléia e que dizem respeito à nova administração do governador eleito Beto Richa”, disse ontem o líder da oposição, deputado Elio Rusch (DEM).
“Não é de hoje que sabemos da necessidade da Defensoria para a população paranaense, que deveria ter sido implantada há muito tempo. Agora querem colher louros de algo que sequer foi plantado. Isso é politicagem e não vamos admitir”, reagiu.
Rusch justifica a cautela sobre o projeto devido a necessidade de ser realizado concurso público para a contratação dos profissionais que irão atuar na Defensoria. O projeto determina a contratação de 300 defensores, através de concurso, além de 27 cargos em comissão e também de outros 80 cargos de agente profissional, de execução e de apoio.
“O projeto não determina quando e como será realizado concurso para a contratação dos defensores públicos. Nem explica se os 80 cargos restantes serão contratados por concurso, se são cargos em comissão ou se haverá remanejamento do quadro do governo”, apontou. “Não adianta apresentar um projeto no afogadilho sem ter condições de colocá-lo em prática. Da forma como estão agindo, somente fazem cortesia com o chapéu alheio”, alegou o líder oposicionista na Assembleia.
Em reunião com Pessuti na segunda-feira da semana passada para tratar da transição, o governador eleito, Beto Richa, deu aval para que a tramitação da proposta de criação da Defensoria Pública seguisse normalmente na Assembleia.
“O projeto não determina quando e como será realizado concurso para a contratação dos defensores públicos. Nem explica se os 80 cargos restantes serão contratados por concurso, se são cargos em comissão ou se haverá remanejamento do quadro do governo”, apontou. “Não adianta apresentar um projeto no afogadilho sem ter condições de colocá-lo em prática. Da forma como estão agindo, somente fazem cortesia com o chapéu alheio”, alegou o líder oposicionista na Assembleia.
Em reunião com Pessuti na segunda-feira da semana passada para tratar da transição, o governador eleito, Beto Richa, deu aval para que a tramitação da proposta de criação da Defensoria Pública seguisse normalmente na Assembleia.
Fonte: BemParaná.
Trabalhando contra
Pensando apenas politicamente, o líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Elio Rusch, não gostou nada do envio à Casa pelo governador paranaense do projeto que cria a Defensoria Pública no Estado, em regime de urgência. Alegou que Orlando Pessuti só quer "colher louros do que sequer plantou". Pelo jeito não chegou a passar pela cabeça do nobre parlamentar que o projeto vai ao encontro do que a população do Paraná quer, independente de quem seja seu "pai".
Pensando apenas politicamente, o líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Elio Rusch, não gostou nada do envio à Casa pelo governador paranaense do projeto que cria a Defensoria Pública no Estado, em regime de urgência. Alegou que Orlando Pessuti só quer "colher louros do que sequer plantou". Pelo jeito não chegou a passar pela cabeça do nobre parlamentar que o projeto vai ao encontro do que a população do Paraná quer, independente de quem seja seu "pai".
Fonte: Coluna de Pierpaolo Nota (21/10/2010), ParanáOnLine.
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