“Quando fiz a denúncia, nem acreditei que havia tomado coragem”. A decisão de relatar a violência sofrida pelo agora ex-marido fez a vida da engenheira química Kelly Sarmento mudar radicalmente. Ela, assim como milhares de mulheres, já foi vítima de violência doméstica.
O Pará é o terceiro estado em casos de violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil. Dados do Núcleo de Atendimento Especializado à Mulher (Naem), ligado à Defensoria Pública do Estado do Pará, apontam que cerca de 15 mulheres são atendidas por dia.
A violência doméstica envolve cinco categorias: física, psicológica, moral, patrimonial e sexual. “O crime não vem sozinho. A mulher também sofre constrangimentos e humilhação”, diz a defensora pública Arleth Guimarães, coordenadora do Naem. Grande parte da violência acontece por parte do marido ou companheiro da vítima.
Os casos mais comuns registrados são os de ameaça, lesão corporal e violência moral, como calúnia e difamação. O Naem funciona como um apoio para mulheres que passaram por situação de violência. “Atuamos na defesa judicial e psicossocial. Fazemos um atendimento humanizado, escutamos e acolhemos a mulher”, conta a defensora.
Kelly foi uma das atendidas pelo Naem. Vítima de agressões verbais e físicas, ela conta que resolveu fazer a denúncia por causa do filho, que já entendia a situação. “Quando vi que meu filho contava para as pessoas o que acontecia, tive medo que ele se tornasse o monstro que o pai dele era”, diz.
Após a denúncia, o marido dela sequestrou os dois filhos do casal. Mas, com a ajuda do Naem e de denúncias anônimas, conseguiu reencontrar as crianças, que passaram oito meses longe da mãe. “Tive uma ajuda muito boa de pessoas que não me deixaram desistir de nada”, conta.
Os casos mais comuns registrados são os de ameaça, lesão corporal e violência moral, como calúnia e difamação. O Naem funciona como um apoio para mulheres que passaram por situação de violência. “Atuamos na defesa judicial e psicossocial. Fazemos um atendimento humanizado, escutamos e acolhemos a mulher”, conta a defensora.
Kelly foi uma das atendidas pelo Naem. Vítima de agressões verbais e físicas, ela conta que resolveu fazer a denúncia por causa do filho, que já entendia a situação. “Quando vi que meu filho contava para as pessoas o que acontecia, tive medo que ele se tornasse o monstro que o pai dele era”, diz.
Após a denúncia, o marido dela sequestrou os dois filhos do casal. Mas, com a ajuda do Naem e de denúncias anônimas, conseguiu reencontrar as crianças, que passaram oito meses longe da mãe. “Tive uma ajuda muito boa de pessoas que não me deixaram desistir de nada”, conta.
Fonte: Diário do Pará.
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