A proposta deste blog é repercutir notícias sobre o mundo jurídico e, especialmente, sobre a Defensoria Pública. São raras as minhas intervenções pessoais.
Esta é uma destas ocasiões.
Ingressei nos quadros da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte em agosto de 2008. Mas já vivia e respirava Defensoria a um bom tempo. E a Defensoria já vivia em mim desde muito tempo.
Além do orgulho de fazer parte de um quadro de Defensores Públicos dos mais competentes, tenho a felicidade de trabalhar com profissionais da melhor qualidade. Um destes profissionais me surpreendeu neste final de semana.
Trata-se de Rosivaldo Toscano Júnior, juiz titular da 2ª Vara da Vara Criminal da Zona Norte.
Estou eu visitando meus pais em João Pessoa quando recebo uma ligação do amigo me dizendo que seu site havia sido hackeado e que ele havia sido caluniado. Pediu-me para dar uma olhada. Curioso e indignado, corri para ver o que teria ocorrido.
Quando chego no site, deparo-me com o post abaixo reproduzido.
Além da surpresa e da emoção de ler uma história tão cara para mim reproduzida no estilo literário e brilhante de Rosivaldo, fica a sensação de dever cumprido e o orgulho de representar minha carreira à altura.
Há clara generosidade nos elogios de Rosivaldo, mas não se pode negar que na 2ª Vara Criminal da Zona Norte temos um relacionamento espetacular entre os presentantes da Magistratura, do Ministério Público e da Defensoria Pública. Uma relação de respeito e admiração mútuos que, além de gerar como resultado, acredito, uma das mais saneadas Varas do Brasil, também faz o trabalho leve e prazeroso, sendo que todos saímos dali sempre com a sensação nítida de, com as ferramentas que Deus e lei nos deu, termos feito Justiça.
Meu pai, embora com saúde de ferro e mantendo o humor expansivo pelo qual é conhecido, ao ler aquele post, ficou silencioso e pensativo. Não preciso dos dedos de uma mão para contar as vezes que vi meu pai chorando. Esta foi uma delas...
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